A emergencia do gerencialismo

O texo Mudanças na Organização e na Gestão do Trabalho na Escola, no que tange a toda teoria critica que se produziu na decada de 80 e inicio dos anos 90 acerca da gestão e da organização do trabalho escolar, culminando quase no absoluto desprezo pela técnica e na desvalorização da Politica na Administração Escolar, algumas reformas mais recentes procuraram resgatar o perfil técnico do diretor, porém agora denominado gerente. Os programas de gerenciamento para a educação, dos quais a Qualidade Total na década de 90 foi a maior expressão, atribuem ao diretor o papel de gerente de um negócio que precisa viabilizar-se:

Diante do exposto questiono aos demais colegas: Esta viabilização do negócio que é a escola realmente ocorreu.

Achei interessante Prof. Maria sua colocação no que diz respeito ao sistema de gestão escolar, porque observamos que mudanças de fato tem ocorrido pouco. Se nos anos 80, 90 se falava num modelo de gerenciamento, buscando a qualidade total, vemos esta conceituação bem presente nos dias atuais, ou seja, a mesma fala continua nítida nos discursos. Mas na verdade a prática desta qualidade total, deste perfil técnico foge um pouco do que se imagina ou espera dos diretores. Vemos em alguns casos pessoas competentes, dispostas, mas ainda falta alguma coisa. Talvez um perfil mais de empreendedor, talvez algumas ferramentas da administração mesmo. Por outro lado o sistema todo da educação é muito amplo, complexo. Mas enfim acho que poucos avanços foram apontados em relação ao seu questionamento.

Olá Professora Mary, com relação ao seu questionamento, vejo da seguinte forma; o diretor como qualquer gestor precisa ser eficiente, ter conhecimentos e noções de boa administração, pois se olharmos para o ponto de vista das empresas que deve ser muito bem administradas para colher bons resultados, a escola também precisa de diretores com este perfil, embora no nosso dia-a-dia deparamos com realidades diferente, onde cria uma verdadeira política com dois grupos, cujo objetivo principal é se eleger, para deixar a sala de aula, onde o candidato não se vê com perfil de professor e quer fugir da sala de aula, mal sabe ele que muitas das vezes não tem também o perfil para o bom gestor, e ai fica dificil ter sucesso.

Prezados, muito interessante o tema proposto pela Prof. Maria e tambem oportuno para o momento em que vivemos. Prof Luiz e Prof Jair, lembra das dificuldades/ou perfil do gestor. Acredito que a democracia brasileira talvez em sua história nunca foi tão aberto e democrático de fato, tanto que a democracia em alguns casos, atrasa obras, embarga construções, não conseguem aprovar leis, ou mesmo, eleger alguém que não é interesse do povo, é lógico que existe manipulações. O foco do gerencialismo está em grande alvo e foco, que todos exigem resultado.
Grande desafio para estes gestores que tem em sua escola, desafios de: educação, aprendizagem, segurança, pré-conceitos, problemas familiares, desafios, diversidade, pessoas especiais, etc.etc..... Vejo que isto só é possível, deixando claro que cada um é responsável pelos seus atos. Não importa a idade.
Mas como ser gerenciável. Já que entendemos que só é possível gerenciar aquilo que se pode medir e controlar. Portanto para cada tema/atividade terá que exirtir ações, de forma tangível e intangível.
Portanto colegas, vamos cada um de nós ser mais gerenciável possível.....

Paulo Franco