Taxa de analfabetismo

Segundo balanço da Unesco, o Brasil está semelhante a países como, Indonésia, Marrocos, China, Bangladesh, Paquistão Egito, Índia, Irã,
Etiópia e Nigéria país com mais de 10 milhões de analfabetos. Infelizmente no Brasil, o Estado efetiva parcialmente as diretrizes previstas em nossa Constituição, pautando-se não na qualidade, mas sim, na quantidade.
"Educação de qualidade e gratuita". No Brasil, o sistema educacional diminui e refere-se com menosprezo ainda mais uma classe social que há muito tempo foi excluída de todos os direitos básicos de um cidadão. O Brasil é o país mais desigual do mundo, justamente devido a uma baixa escolaridade, onde se torna fácil “manipular” o cidadão brasileiro.
Como poderíamos reverter este quadro, se é de interesse de poucos, que muitos permaneçam na ignorância de seus direitos?

Prezados, concordo plenamente com o professor que, "O Brasil é o país mais desigual do mundo":
por exemplo:

O município de Jordão, no Acre, lidera a taxa de iletrados: 60,7% de seus 4,45 mil habitantes não sabem ler ou escrever. Na ponta oposta, a cidade de São João do Oeste, em Santa Catarina, tem a menor taxa de analfabetismo, com apenas 0,9% dos 5,78 mil habitantes iletrados.

Mas também na China nos últimos cinco anos, o número de analfabetos na China aumentou 30 milhões, representando 15,01% da população analfabeta em nível mundial.



A Comparação que a Unesco faz que o Brasil está semelhante a países como, Indonésia, Marrocos, China, Bangladesh, Paquistão Egito, Índia, Irã,Etiópia e Nigéria país com mais de 10 milhões de analfabetos é também estranha.



comparou o analfabetismo de países com população, cultura e costumes totalmente diferentes, tais como:



Marrocos - população de 31 milhões

China - população com 1 bilhão e 400 milhões

Brasil - população de 180 milhões



Mas como reverter estes quadros?

No Brasil, embora com "Educação de qualidade e gratuita", devemos continuar atuando e exigindo o desenvolvimento, como já citei anteriormente em outros textos, devemos exigir um crescimento com desenvolvimento, não se contentando apenas com quantidade, mas também com qualidade.

Exemplos: incentivando iniciar, voltar, regressar as escolas, mas com qualidade.

Exemplos: mais hospitais, mas com médicos e equipamentos para atendimento.

Exemplos: mais quadras esportivas, mas com projeto para utilizar plenamente pela comunidade.



Vamos a luta, exigindo principalmente agora no período político, compromisso, ação e atitude pelos governantes.



Paulo Herminson Thiene Franco

O Brasil através das suas políticas publicas educacionais, tenta reverter o seu papel sobre o analfabetismo, mascarando situações e dados para poder sair desse patamar. Com isso, se deparamos cada fez mais com escolas com os chamados "analfabetos funcionais". Por isso concordo com o Prof. Edilson na sua colocação, "que o país se preocupa mais com a quantidade e não com a qualidade do ensino".

Danila

Caros Colegas,

A minha colocação não é de extremista, porem gente não temos muitas escolhas como disse em outra colocação, estamos na mao de quem dita as regras concordo com os amigos, mas para onde vamos, se precisamos fazer o eles praticamente mandam, "dançamos" a dança deles, numeros e estatisticas não conseguiremos os nossos objetivos, nossos sonhos, aqueles que aprendemos lá no seio de nossas famílias, no nosso berço a nossa ética, aqui somos refens do sistema e dos fundos internacionais que ditam as regras do jogo.

Mateus

Realmente, existem programas especificos para esta maquiagem na taxa de analfabetismo, ou seja, observamos pessoas que frequentam estes programas para aprenderem a "desenhar o nome". Por exemplo o "Brasil Alfabetizado", cuja duração é de 6 a 8 meses, será que ele realmente cumpre seu objetivo? No que se refere as propostas pedagógicas no site do programa encontramos "O importante é que as propostas pedagógicas comprovem que os alunos serão capazes de ler, escrever, compreender e interpretar textos e realizar as operações matemáticas básicas"
Temos alunos que estudaram o ensino fundamental completo, ensino médio completo e mesmo assim não sabem ler, escrever, compreender e interpretar textos e realizar as operações matemáticas básicas.

Silvana de Oliveira Marin

E o mais interesante é que hoje passou no jornal das 13:00, da Globo, uma reportagem sobre cursinho para o ENEM, pode isso?
E a explicação do coordenador do curso, é que as notas do ENEM favorecem o futuro dos alunos, por isso os alunos fazem o cursinho para aumentar os conhecimentos. Seria muito mais fácil melhorar os investimentos nas escolas em material de apoio, principalmente em livros relacionados as áreas, ou seja, uma melhoria em nossas bibliotecas, com livros recentes.

Concordo plenamente com o Prof. Edilson e demais colegas. Sabe-se infelizmente, que a educação é tratada estatisticamente, e isso não podemos mudar, pois como vimos os EUA detém 20% dos recursos gerais do Banco Mundial, enquanto o Brasil detém 1,7%. Assim sendo, estamos cumprindo nosso compromisso, e estatisticamente estamos "acabando" com o analfabetismo. Destarte, deparamo-nos diariamente com alunos que possuem dificuldades de escrever, de ler e de realizar uma simples operação de regra de três. Se por um lado não podemos mudar o sistema, podemos dentro das salas de aula fazer o máximo para "mudar" nosso aluno.

Infelizmente a educação no Brasil se tornou uma forma de estatística para demonstrar que estamos "mudando" a situação tornando nosso país com a taxa de analfabetismo caindo, infelizmente se esqueceram que educação precisa de qualidade e não de quantidade, afinal não adianta seguir a risca as normas do banco mundial colocando que não importa certificações e sim o aprendizado, porém aprendizado em nosso sistema significa que não importa se o aluno sabe ou não, ele tem que passar ano a ano e concluir, assim terá saído do analfabetismo, afinal o importante é saber assinar e votar, nosso maior exercício de cidadania.

Fiquei surpreso hoje ao ver o índice (INDEB) conquistado pelos alunos do provinha Brasil associado a não sei mais o que....................

Seria verdade? ou é mais um indice fabricado

Pois é, Prof. Edilson, ao saír do fórum de Umuarama na tarde de sexta-feira, vi fixado na frente de uma "escola particular de cursos técnicos" uma faixa anunciando o CURSINHO PARA O PROVÃO DO GOVERNO. Não entendi na hora, achei que era um concurso qualquer, mas ao ler seu comentário sobre a materia do jornal da globo entendi que aqui também teremos cursinho preparatorio para estas provas do governo. Um absurdo....

egcampos escreveu:E o mais interesante é que hoje passou no jornal das 13:00, da Globo, uma reportagem sobre cursinho para o ENEM, pode isso?
E a explicação do coordenador do curso, é que as notas do ENEM favorecem o futuro dos alunos, por isso os alunos fazem o cursinho para aumentar os conhecimentos. Seria muito mais fácil melhorar os investimentos nas escolas em material de apoio, principalmente em livros relacionados as áreas, ou seja, uma melhoria em nossas bibliotecas, com livros recentes.

Este cursinho para o ENEM é uma afronta, ou seja, é a confissão de que o ensino vai mal das pernas. Concordo com o colega, seria melhor investir mais em qualidade da educação, no entanto há momentos que me pergunto, será que se os investimentos aumentarem, não terão muitas "tetas" que secarão? será que é interessante para alguns legisladores e executores de políticas públicas, que isso aconteça?
Quanto menos conhecimento, melhor para aumentar os níveis de ignorância geralmente aceitos no Brasil.

Prezados, temos várias situações levantadas, de país desigual, educação de baixa qualidade, tanto que somos prova de que as avaliações realizadas em sala de aula, é mais de consulta e mais de trabalhos, portanto mostrando que vem enfraquecendo o estudo. Em relação aos índices que foi levantado, prova Brasil, é só buscar a qualidade das provas, que esta constatado este apoio para os índices.
De alguma forma temos que contestar estes resultado.
Como vimos na última aula, se até os conselhos da educação, inexiste ou de alguma forma não acontece de fato, chegamos a conclusão, que temos ações e controle de ações manipuladas.
Sabemos também que são pessoas relacionadas a educação que estão trabalhando e articulando estes projetos. Quero dizer com isto que o erro esta dentro de uma instituição que não tem visão, missão, diretrizes, e metas racionais para isto.
Se tudo isto esta relacionada a conseguir atingir metas, para conseguir dinheiro (de fora), é só inverter, vamos criar nossa regras, vamos ficar com a educação independente dos mandatários do mundo.
Vamos dar uma basta nesta hipocrisia.

Paulo Franco